

Varíola Símia, como se proteger
Entenda como a doença, conhecida como varíola dos macacos, é transmitida e como evitar a contaminação

por Redação +SQ
No dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o recente surto de varíola símia como emergência de saúde pública de importância internacional. Antes a doença se restringia geograficamente a alguns países da África. A atual crise teve início em maio e já contabiliza dezenas de milhares de casos no mundo e chegou a dezenas de países. Com a alta taxa de transmissão e os casos aumentando cada vez mais no Brasil, é importante saber mais sobre a doença.
O vírus
A varíola símia, também conhecida como varíola dos macacos ou monkeypox, é uma doença causada por um vírus da mesma família da varíola, antiga conhecida da humanidade e que foi erradicada na década de 1970, graças à vacinação.
Ela foi identificada pela primeira vez em 1958 em macacos, daí o nome, embora a transmissão se dê entre humanos. Os animais não têm nada a ver com a emergência sanitária, e atos de violência contra eles são injustificáveis!
Transmissão
A transmissão ocorre pelo contato com lesões de pele de pessoas infectadas, (abraço, beijo, relações sexuais) secreções respiratórias, gotículas e objetos infectados.
É possível infectar outras pessoas enquanto houver lesões e crostas na pele
Tratamento
Alguns sintomas da doença, como dor de cabeça e febre, podem ser amenizados com analgésicos e antitérmicos. Hidratar-se e higienizar lesões também são ações importantes. Pacientes com sistema imune frágil podem receber um antiviral, mas a recuperação costuma acontecer em até quatro semanas.
Vacina
Não existe uma vacina específica para a varíola dos macacos, mas os imunizantes desenvolvidos para a varíola humana ajudam a proteger contra a doença atual. Quem nasceu até a década de 70 foi vacinado contra a varíola e provavelmente está protegido. O país está comprando doses de vacina, que devem ir primeiro para profissionais de saúde.

Imagens: AdobeStock