Artigos 15.03.2024

Videogame: meu bem, meu mal

Os jogos eletrônicos têm suas virtudes e seus problemas. para se divertir ao máximo e sofrer o mínimo possível, é importante saber quando parar

por Beatriz da Conceição Lima

Lado Bom

Habilidades cognitivas

Os jogos podem estimular o pensamento estratégico, a memória, o raciocínio e até os reflexos. Isso, claro, desde que não substituam o tempo dedicado a leituras e atividades pedagógicas, por exemplo.

Entretenimento

No celular, no computador ou na TV, os games divertem quem gosta deles. E ter uma fonte de lazer adicional (de novo, com moderação) traz benefícios para a qualidade de vida.

Aprendizado

Isso vale mais para os jogos eletrônicos com fins educativos. Mas os convencionais também podem, por exemplo, trazer pitadas de história que ficam marcadas na cabeça. Ou estimular o aprendizado de uma nova língua.

Socialização

Sem excesso, os jogos online às vezes facilitam relacionamentos, principalmente entre os mais tímidos. Só é importante tomar cuidado para não acabar jogando com pessoas de caráter duvidoso.

Lado Ruim

Má postura

Longos períodos em uma mesma posição frequentemente provocam desconfortos. Recomenda-se levantar de hora em hora e dar uma volta, além de sentar em cadeiras anatômicas.

Dependência

Alguns jovens desenvolvem uma fissura que afeta os relacionamentos, a alimentação e outras tarefas do dia a dia. Sem cuidado, o caso piora com o tempo — daí a importância de buscar apoio especializado.

Dificuldade para dormir

As telas deixam o cérebro ligado. Principalmente à noite, o videogame pode afetar o tempo e a qualidade do sono. O ideal é desligá-las duas horas antes de adormecer. Não passe a madrugada jogando!

Sedentarismo

O recomendável é passar ao menos 60 minutos por dia com o corpo em movimento. Já as pessoas que jogam muito geralmente passam mais tempo sentadas.

Qual o limite?

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que crianças abaixo de 2 anos não sejam expostas às telas. Entre os 2 e os 5 anos, o limite seria de uma hora diária, dos 5 aos 10 anos, duas horas e, daí em diante, três horas. Repare: o limite é para a soma de todas as telas, e não só dos jogos eletrônicos.

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